Durante milhares de anos, a erosão da chuva, do vento, do mar e das margens do rio fizeram com que acontecesse um desgaste natural das rochas, fazendo com que a grande quantidade de sais minerais, que as constituem, tenham desaparecido.
Por sua vez, os rios, ao percorrerem os continentes, trazem consigo átomos e moléculas de cloro e de sódio que ao se deslocarem para o mar, acabam por se alojar nas rochas.

Por outro lado, a chuva também é responsável por dissolver os sais minerais da superfície terrestre e levá-los para o mar, fazendo com que aumente a concentração de sal na água. Nesse caso, o sal acumula-se nos oceanos devido ao processo de evaporação da água, ou seja, aquando do processo cíclico de transporte de sais minerais para o mar e posterior evaporação das águas, o sal acaba por se ir acumulando.
Como o sal não desaparece na água, apenas fica dissolvido, ele fica acumulado no mar. A repetição desse processo, ao longo de centenas de milhões de anos, fez com que o mar se tornasse salgado, tal como o conhecemos nos dias de hoje. A verdade é que o cloreto de sódio (
composição química do popular sal de cozinha) não é a é a única substância que encontramos dissolvida no mar, apesar de ser a mais abundante.