O primeiro deles é o emocional. Abner Neto, obstetra da UNIFESP, comenta que isso ocorre “principalmente na primeira gravidez, visto que a mudança corporal e os ainda desconhecidos papéis social e afetivo que a mulher exerce como mãe fazem com que ela sofra alterações no comportamento. Muitas gestantes têm regressão psicológica, ficam infantilizadas, e isso também muda hábitos alimentares, dando a vontade de comer certos alimentos que antes ela não costumava digerir".
O segundo fator é hormonal. O HCG (gonadotrofina coriônica humana) e o progesterona, hormônios que regulam as funções da gravidez, alteram o organismo — e o apetite — da mulher grávida. Para completar, a falta de alguns nutrientes também desperta vontades específicas.
Abner ainda comenta: “Existem desejos comuns, como comer morango e jaca. Já vi casos de mulheres que queriam mastigar gelo, comer terra e até beber o sangue do marido, possivelmente por falta de ferro no organismo”.
Opinião pessoal: se essas mudanças de hábitos alimentares causam isso em uma mulher, imagina o que causava a milhões de anos atrás em algum dos dinossauros T-rex... melhor nem pensar.
