Não existe uma verdade absoluta relativamente a esta lenda que dura até aos dias de hoje. Uns acreditam que este número está ligado à sua invejável agilidade e destreza, que lhes permite cair sempre de pé; outros acreditam que esta ideia surgiu na Idade Média, altura em que os gatos, as bruxas e os magos, eram vítimas da Inquisição.
Nesta época os gatos, principalmente os pretos, representavam a maldade, a má sorte, e apesar de todas as armadilhas que implementavam para os capturarem, a verdade é que o seu número não diminuía, porque havia muitos defensores que os alimentavam e escondiam secretamente.
Na numerologia o número sete é mágico, representa a união do mundo material com o espiritual. As pessoas orientadas pelo número sete são dotadas de grande intuição, perspicácia e, por norma, são desconfiadas, tendo alguma dificuldade de se adaptar a lugares novos.
Se analisarmos a personalidade de um gato podemos verificar algumas destas
características, daí também este número poder ter surgido dessa associação de ideias. Por outro lado, o número sete também tem uma grande carga espiritual: Deus descansou ao sétimo dia depois de criar o universo; sete também são os pecados capitais.
Outra curiosidade que podemos apontar é a seguinte: sete também são as notas musicais e o arco-íris também tem sete cores. Este conhecido ditado popular também surgiu na Idade Média, na altura em que criavam armadilhas para os apanhar.
Expressão "a curiosidade matou o gato"
Os gatos, curiosos por natureza, acabavam por cair nelas e morriam. Este ditado popular tem como objectivo chamar as pessoas à atenção para os riscos que podem correr quando estão expostas a situações de grande curiosidade. É verdade.
Os gatos arranham qualquer superfície rugosa que considerem que é boa para eliminar as unhas velhas e renovar as garras. Outra razão prende-se com a necessidade de marcar território, ou seja, ao deixar o seu odor naquele local sente-se mais atraído por ele. Por outro lado, ele pode ter esse comportamento apenas para se espreguiçar.
A melhor opção é “educá-lo” a arranhar uma superfície que seja do seu agrado e dele também. Mesmo quando se deitam de costas e estão a pedir festas, estão apenas a dizer-lhe que é um amigo íntimo. A verdade é que, quando o gato fica nesta posição, a tendência é acariciar esta zona, mas lembre-se: ver não significa poder tocar.
Os gatos não são esquisitos, são apenas seletivos porque, em comparação com os cães, têm um aparelho digestivo mais sensível. Isso nem sempre é mau, uma vez que não vão ter a tendência de ir remexer no lixo. Isto não é de todo verdade. Apesar de os gatos gostarem de marcar bem o seu próprio território, ele sabem quem trata bem deles.