Como funciona a pele dos anfíbios? Como se reproduzem? Entenda.

A pele dos anfíbios apresenta-se como o elemento mais importante tanto para o bom funcionamento da respiração, como para a proteção do corpo contra as agressões externas. Os anfíbios são animais de pele fina e úmida, onde não se observa a existência de pelos ou escamas externas.

Por serem animais que não conseguem manter a temperatura do corpo constante por mecanismos externos, são denominados por animais de sangue frio ou pecilotérmicos. A pele possui características fundamentais para garantir a sua sobrevivência, podendo mesmo respirar e expirar plenamente, tanto no meio terrestre como no aquático.

Também a absorção de água é feita através deste elemento cutâneo, ou seja, quando se sentem desidratados os anfíbios se aproximam da água e absorvem-na através da pele. Podemos distinguir as glândulas da pele dos anfíbios em dois tipos: as mucosas, que produzem muco deixando a pele úmida e lisa, e as serosas, que produzem veneno protegendo-os contra os inimigos.
Mesmo quando estamos perante espécies aquáticas, o muco também está presente e cumpre a mesma finalidade: umedecer o corpo. Devido à fina textura das células superficiais da pele é possível o oxigênio passar para o sangue, no entanto como os seus pulmões têm pouca superfície de contato para fazer as trocas gasosas, a respiração pulmonar revela-se ineficaz, logo a respiração pela pele acaba por assumir um importante papel no processo de trocas gasosas com o meio ambiente.

Enquanto são jovens, a maioria dos anfíbios vive exclusivamente em
ambiente aquático, assim que entram na fase adulta acabam por escolher o ambiente terrestre, acabando por se tornarem carnívoros. Assim sendo, enquanto animais carnívoros alimentam-se essencialmente de minhocas, insetos, aranhas, e de outros vertebrados como anfíbios e pequenos mamíferos.
A língua apresenta-se como uma importante característica, no caso dos sapos, já que permite a captura de insetos voadores. Além de ser pegajosa (o que facilita a caça), a língua alcança uma distância bastante significativa, o que facilita a captura a este predador.
Os seus estômagos são bem desenvolvidos e estão aptos a digerir todos os elementos corporais dos insetos, mesmo os que têm uma casca mais rígida.

Não existe um lugar específico para a reprodução dos anfíbios, tudo depende de que espécie se trata, no entanto há um elemento comum a todas as espécies, a umidade, isto porque os seus ovos são colocados sem casca e para permanecerem hidratados têm que estar em contato com a água ou em ambientes úmidos.
Tanto podemos estar perante um anfíbio que escolheu uma poça de chuva, um rio ou um lago para se reproduzir, como podemos verificar que o ambiente terrestre úmido foi o local escolhido por outro. Apesar de podermos assistir a esta duas possibilidades, a verdade é que o acasalamento da maioria dos anfíbios acontece, em sua grande maioria, em ambiente aquático. O sapo macho atrai a fêmea através do seu canto e do seu coaxar quando esta se encontra em período fértil.