Durante o único dia do encontro, os participantes discutiram iniciativas ambientais que as empresas podem fazer para incentivar os consumidores a trocarem ou reciclarem seus produtos de forma sustentável. Além disso, o objetivo era conhecer novos materiais – e seus ciclos de vida – que não prejudicam o meio ambiente e possuam um design sustentável. E não poderia faltar a discussão sobre as inovações em energia, como as células de combustível, energia cinética e a do vento e solar.
Para promover as inovações, a empresa Core77, organizadora do evento, fez um concurso para premiar o melhor gadget sustentável que respeitasse os critérios de inovação, design, originalidade, forma e apresentação. Mas eles precisavam focar em três áreas: energia, material/ciclo de vida/reciclagem e desenvolvimento social e educacional.
Um deles é o curioso “Digital Tattoo Interface”, um celular que é implantado na pele do usuário e que reflete a forma do aparelho no braço. A pessoa atende o telefone com um simples toque na pele. Estranho? Pois saiba que ele não precisa de baterias. Ao colocar o implante, dois caninhos são ligados a uma artéria e a uma veia, passando por um pequeno receptor do tamanho de uma moeda, que converte a glicose e o oxigênio do sangue em energia!
Mas não foi esse aparelho que levou um dos quatro prêmios concedidos (que variava de US$ 2.500 a uma mochila com células fotovoltaicas). O grande vencedor foi o EnerJar, que faz a medição da energia consumida por aparelhos elétricos. Em segundo ganhou o Gravia, uma lâmpada carregada pelo próprio usuário, e em terceiro, o Green Cell, que prega a padronização das baterias para que não haja desperdício de utensílios como carregadores e adaptadores.