Descoberto dois novos tipos de vírus em ar-condicionado

A pouco tempo atrás, alguns investigadores franceses descobriram dois novos tipos de vírus, que batizaram como Sputnik e Mamavirus, escondidos em amebas provenientes dos circuitos de arrefecimento de água de sistemas de climatização, os ar-condicionados.
O Mamavirus é o segundo vírus gigante descoberto. Destrona o Mimivirus, até agora considerado o maior dos vírus, descoberto em 2003 pelos cientistas do Centro Nacional de Investigação Científica (CNRS, na sigla francesa) em Marselha.
[i]"O Mimivirus, um agente potencial de pneumonia, é ligeiramente mais pequeno do que o Mamavirus, mas pertencem à mesma família"[/i], comenta o Professor Bernard La Scola, co-autor juntamente a outro cientista, Didier Raoult, deste trabalho publicado na revista científica britânica Nature. Esses vírus gigantes atingem o tamanho de bactérias, a ponto de se tornarem visíveis através de um microscópio comum.
O Mimivirus, com um diâmetro de meio micron (um micron corresponde à milésima parte de um milímetro), foi durante muito tempo confundido com uma bactéria.
O Sputnik, por outro lado, foi encontrado no Mamavirus graças à potência de um microscópio electrónico.

Ratos também possuem senso de confiança

Um novo estudo, coordenado pelo norte-americano Zachary Mainen, investigador do Programa Champalimaud em Neurociências, concluiu que a capacidade de confiança na tomada de decisões não é exclusivamente humana, comprovando que também os ratos têm diferentes níveis de confiança.
O estudo "Elucidando como o cérebro gera confiança", realizado em Cold Spring Harbour Laboratory (EUA) e agora publicado na "Nature", concluiu que as decisões dependem da confiança que temos em cada uma das alternativas. Porém, investigadores treinaram ratos de laboratório a escolherem, mediante uma pequena recompensa, o composto químico de odor mais intenso numa mistura de dois compostos e chegaram à conclusão de que essa capacidade não é exclusiva dos seres humanos.
A equipe de investigadores registrou a atividade de um pequeno grupo de células localizadas no chamado córtex orbitofrontal, uma zona existente em ratos e humanos. Em outras experiências, os animais preferiram situações incertas e aguardar por outra em que seja mais certo receberem a recompensa.
"Os nossos resultados sugerem que estimar confiança numa decisão poderá ser um componente neurológico básico e, na verdade, uma característica compartilhada por todos os animais. Estudos futuros poderão esclarecer a forma pela qual distinguimos a realidade da ficção, e construímos um sentido intuitivo daquilo em que podemos ou não acreditar", afirma.
O Programa Champalimaud em Neurociências estuda as bases celulares do comportamento dos seres vivos.

Galinhas são parentes diretos dos Dinossauros? Talvez.

Cientistas descobriram que as galinhas descendem do temível dinossauro T-Rex. A mesma descoberta representa também uma revolução na paleontologia, já que até agora os cientistas pensavam que as moléculas de proteína eram destruídas durante o processo de fossilização.
Uma investigação conjunta entre as universidades norte-americanas de Harvard e da Carolina do Norte descobriu que as galinhas descendem do mais temível dos dinossauros, o Tiranossauro-Rex.

A descoberta, publicada na revista Science, EUA, é vista como a primeira evidência molecular de que as aves são os descendentes mais próximos dos dinossauros na era moderna.
Os investigadores conseguiram recuperar e analisar fibras de colágeno de um osso de T-Rex com 68 milhões de euros e compararam a proteína com 21 espécies existentes na atualidade, sendo que o jacaré é o primo mais afastado do temível dinossauro.
Esta descoberta representa também uma